quinta-feira, 28 de outubro de 2010

"Comer, rezar, amar"

Acabei de assistir ao filme "comer, rezar, amar". A companhia não poderia ser melhor - minha querida amiga Laura - a pipoca estava ótima e os chocolates com conhaque, hum.... perfeitos!
E o filme... ah, paisagens maravilhosas, lugares de paz, contemplação e uma mensagem muito bem transmitida que diz claramente: "Não tenha medo de amar intensamente, para poder viver intensamente!"
Como diria Ketut: "Perder o equilíbrio por amor é o que mantém a vida equilibrada".
Eu poderia fazer uma resenha do enredo do filme, mas sinto que não transmitiria o que eu realmente senti ao assisti-lo. É um filme para se assistir com o coração aberto, e sentir o que a escritora estava sentindo. Como a atriz é a Julia Roberts, isso não se torna uma tarefa tão difícil, já que ela tem o dom de passar as emoções através da tela do cinema.
Bom, como eu acabei de assistir, acho que as sensações que o filme despertou em mim eu ainda não consegui digerir. Amanhã eu continuo, por que agora eu vou "sorrir com meu rosto, minha mente e meu fígado" assim como o Guru Ketut de Bali recomendou. Adoro esse estado de euforia pós filme muito bom!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Do fundo do baú

 Eu tenho um baú onde guardo várias lembranças, fotos e também textos que eu escrevi em momentos diversos. Vira e mexe eu tenho momentos de inspiração e desato a escrever, depois eu pego o texto e guardo em qualquer lugar. O mais legal é relê-los depois de um bom tempo, quando eu já nem lembrava mais que tinha os escrito.
 Pois hoje eu tive uma dessas boas surpresas e achei um texto meu muito antigo que estava dentro de um livro que eu não consegui nem começar a ler. Como eu acredito que os alguns livros tem momentos certos na nossa vida para serem lidos, eu acabei desistindo dele logo nas primeiras páginas e por coincidência guardei esse texto dentro dele. Hoje eu olhando a minha prateleira para escolher um livro lembrei desse livro e resolvi dar uma chance a ele. E com o que eu me deparo? Com esse texto (escrito por mim, só Deus sabe quando):
"Olho a minha parede e ela está vazia como a minha vida. Não diria vazia de lembranças, estas tenho muitas que faço questão de me lembrar constantemente com fotos que ostento aos montes em minhas paredes para não esquecer que tive bons momentos. Porém a parede que olho está vazia, não de objetos materiais ou fotos, mas de alegria, sonhos esperanças. Onde eles teriam parado?
Olho a parede e sinto como se ela espelhasse minha alma. Sou um pássaro que possui imensas asas, tão grandes que as grades da minha gaiola não só me prendem como também apertam minhas asas e me sufocam aqui.
Preciso sair! Tenho que me livrar dessas paredes sem vida, antes que elas me convertam, como já fizeram com tantos que eram como eu, pássaros com grandes asas, que desistiram de voar e acabaram esquecendo de quem são e do tão alto que podem ir."
E qual não é minha surpresa quando percebo que não é apenas um, como dois textos na mesma folha.
O outro diz assim:
"Ah, a precupação com os deveres e as obrigações. Há algo mais castrador, no seu sentido mais próximo do literal do que as responsabilidades?
Quantos ´picassos` não estão por aí escondidos suando para ganhar o pão de cada dia? Quantos ´Einsteins` não levantam cedo todos os dias e descobrem novas leis da metafísica no caminho ao trabalho? A mente precisa de liberdade para criar.
Se algo os gênios (conhecidos) tem em comum foi a coragem ou a sorte de não terem que se preocupar com obrigações e deveres.
Deus abençõe os desocupados! Não serão eles gênios incompreendidos?"

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Desabafo

Sabe aqueles dias em que nada dá certo? Pois é, hoje começou assim, e até parecia que ia ser um bom dia, mas eu devia ter imaginado que tudo iria acabar mal. Primeiro porque eu tinha um monte de experimentos no laboratório para fazer, e sozinha, sem a ajuda da minha orientadora. Depois porque a semana está só começando, e ainda mais pois eu terminei de ler um livro hoje e eu sempre me sinto mal quando termino de ler um livro, os finais sempre decepcionam, e mesmo que sejam ótimos finais eles são simplesmente o fim de um tempo que eu passei num mundo diferente viajando e me imaginando em outros tempos, com outra vida. Não que eu não goste da minha vida, mas as vezes dá vontade de ter experiências novas, novas aventuras, novos destinos, enfim...
Acho que o fato de eu estar de TPM não ajudou nada também.
Sabe quando tudo começa a dar errado e você quer jogar tudo no chão e sair correndo e gritando(momento Amy Winehouse)? Pois quando eu estou de TPM além de ter vontade disso eu também me desespero e quero chorar! E quase chorei diversas vezes hoje, os olhos marejam e meu rosto fica vermelho e se alguém me oferecer um colinho eu vou chorar mesmo e sem dó, por isso eu prefiro evitar qualquer manifestação de carinho de qualquer pessoa para não acabar aos prantos.
Eu sei que desabafar é excelente para essas coisas, mas meu namorado tá trabalhando e minhas amigas estão longe, então o melhor é desabafar para mim mesma. E até agora já ajudou bastante.
Bom, mas o dia ainda não terminou e eu ainda tenho esperanças de que tudo acabe melhorando até o fim do dia, que ainda vai ser muuuito longo. Espero que o experimento que eu estou fazendo dê certo o que já vai ser uma verdadeira alegria.
De qualquer maneira eu vou correr hoje, embora o que eu esteja precisando seja de uma aula de boxe, o que já vai ajudar no estresse, pelo menos um pouco.